Me sufoco, mas meu pulmão?
sim, meu coração.
Sinto grande dor de não poder ver tal brilho.
Me perdi em escuridão,
Em um vazio sem perdão.
Me conforto com memórias e mentiras;
Percebo que a verdade é uma amiga
Que não vejo sua vontade.
Choro lágrimas cheias de dor,
Nunca de felicidade.
Penso em sorrir, mas reparte o coração
Em saber que tal sorriso já foi em vão.
Minha mente me complica,
Minha vontade me insulta.
Cheia de verdade, nunca de mentiras.
Vejo o erro de não saber viver,
Mas permanecer em um mar,
Ou melhor, um oceano tão vazio.
Sentimentos não me convêm,
Não me atingem ou me afetam.
Vejo que o vazio me estragou,
Ou melhorou?
O conhecimento de saber que o meu máximo
Nunca foi reconhecido,
E por isso esse vazio que navego sozinho
Não será tão vazio
Se me traz tanta culpa.
Isso é o vazio:
Um pensamento nulo que te anula contra tudo.
Onde estou? É o limbo dos sentimentos.
Minha voz não é ouvida;
Meus grunhidos nunca escutados.
Confundido por um rato,
Mas perceba, meu pequeno:
Que navegar com tanto em um pequeno bote
Afundará sua boa vontade.
Reconhecerei que navegarei não sozinho,
Mas com Deus, um grande amigo.
Sabedoria afunda a vivência,
Inteligência afunda o humor,
E o humano nunca ao seu próprio favor.