Quantas vezes julguei ser amada,
mas o amor não veio.
Esperei que fosse recíproco,
mas a vida, impassível, silenciosa.
Trouxe seu fim.
Os dias nascem, repetem-se.
Ó sol renasce, indiferente.
Outros, como eu, também não são amados,
e ainda assim, tudo continua.
Se a vida insiste em seguir,
como posso eu,
por um amor que não veio,
permitir-me sofrer?
Será que amar é dever
ou apenas um sonho que criei?