DAN GUSTAVO

À MULHER DO RICO

A mulher de Rico é o seu maior tesouro...
Vive com ele num castelo cuja torre é aquele terraço!
Faz musculação, viagens, \'dentição\'... e tem aquele corpaço!
E em seu tempo livre, sai pra correr na pista ou \'zanza\' do canto dessa folha à distância e \'estância\'
entre os versos!
Tem um unicórnio, e sobre o qual voa até o sol, e da sua casa e seu aras nos meus sonhos, 
agora para o mundo ou quiçá todo o universo!
Tem borogodó, parangolé, xedô, é o \'ô do \'bosorrantô\'... tem minha admiração, uma linda família,
tem tudo e tá com tudo!
É Zanza sempre tão linda, descrita, e sempre a mesma até \'se escrita ao contrário\'!
E nosso amor platônico ou distante, há três quadras ou \'estrofes\' daqui...
há mais de vinte anos sem nos ver e a apenas dez de diferença de idade
dessa \'deidade\', beldade, mulher anjo, Eva, \'Salmacis\' e \'Sulamita\'!
E é rica talvez de saúde... da \'geração saúde\'!
Suas roupas doadas, minha mãe as vestia e era \'você\' quem eu via!
Suas saias que protegiam a propriedade, mas não impediam a visão...
mãe, musa, dona de casa e daqueles shorts pequenos e \'amplos\'!
E nosso \'caso\' que de tão secreto nem ela mesma faz ideia!
Amada imortal, musa soberana no panteão do meu prazer e a quem \'faço homenagens\' e já tanto ofereci o meu \'êxtase solitário\'!
Rico cujo nome real era de rei... \'Coração de Leão\', Rico de marré ou \'da Mallet\', e ela o seu tesouro em quilates ou \'pilates\'
ou qualquer que fosse a malhação!
Elisa e Ângela... duas pelo valor inestimável de uma!
E quem peço-lhe como \'empréstimo\' para me render mais esse poema, e a quem ofereço casa, comida, esses shorts e leggings(também por mim lavados), 
um palácio Topkapi, na Arábia Feliz, \'Zanzibar\', ou só estes humildes versos!