Sezar Kosta

A LUZ DA GENTILEZA

Em um mundo repleto de ruídos,

onde a pressa veste a alma,

a gentileza se infiltra,

como um suave raio de luz,

que atravessa as nuvens pesadas.

 

É no sorriso breve, mas sincero,

que floresce como rosa na madrugada,

no toque de olhares que se cruzam,

dançando como estrelas no firmamento.

Percebemos, então,

a beleza que habita as pequenas coisas,

o poder oculto nos gestos simples.

 

Um abraço, quente e silencioso,

é o abrigo que acalma as tempestades,

um cobertor em meio ao frio da solidão.

E as palavras de carinho, aladas,

se espalham pelo ar,

criando laços invisíveis,

tecendo a rede que nos une.

 

Quando um ato de bondade se revela,

é a aurora despontando após a noite,

trazendo cores vívidas ao horizonte da alma.

Gentileza transforma, como a água esculpe a pedra,

silenciosa, mas firme,

suavemente, mas com força.

Ela não apenas toca quem a recebe,

mas ilumina também quem a oferece,

moldando o mundo em luz.

 

Como sementes lançadas ao vento,

gestos gentis podem cultivar jardins invisíveis,

onde cada flor é um sorriso,

e cada aroma, um abraço apertado.

Quando nos permitimos ser gentis,

nossos corações se abrem,

desvelando o melhor que existe em nós,

a verdadeira beleza da humanidade.

 

Percebemos então que a gentileza é um espelho,

que reflete nossa essência mais pura,

e transforma a visão do mundo ao nosso redor.

Cada ato de bondade nos convida a ir além das diferenças,

a celebrar a diversidade das almas,

e reconhecer que, no fundo,

somos todos parte de uma canção única.

 

Que possamos, então,

navegar por esta vida com leveza,

semeando gentileza,

plantando esperanças.

E ao final, descobrimos que,

no entrelaçar de nossas histórias,

a gentileza é a luz que ilumina os caminhos,

transformando o mundo num lugar mais belo,

mais humano,

onde cada coração é acolhido,

e cada sorriso é um passo em direção à paz.