Essa manhã eu acordei, sentei na cama e do nada lembrei de você, como uma brisa que passa por uma folha.
Uma lembrança tão sutil que me fez sorrir por alguns instantes, que manhã perfeita eu diria, saudade doce e suave que me alegra o peito .
Mas acordei , e a dor da saudade veio como um furacão passando pela mesma folha e de repente meu amanhecer ficou escuro.
Entre brisas e vendavais , levantei e fui tomar meu café cheio de saudade.
E enquanto o café esquentava minhas mãos, a saudade se aquietava, mas não se ia. Como um eco distante, ela me acompanha, sutil e constante, nas horas silenciosas.
Mas, em cada gole, um lembrete: a vida segue, com suas brisas e vendavais, e, mesmo nas ausências, há beleza nas lembranças que nos tocam de formas tão diferentes.