Uma criança iluminada nasceu.
Foi direto para o orfanato.
Sua mãe chorou.
Escutando o seu choro
o vento disse,
calma vou assumir essa criança
o filho é meu,
pois veio depressa para o mundo
balançando as árvores, abrindo
e fechando janelas.
O sol vendo todo aquele
desespero disse, não o filho é meu
pois clareia como ouro.
A lua disse, não pode ser meu
pois sou fêmea!
As estrelas disseram
muito menos nosso
pois somos astros e não
podemos ter filhos.
Enquanto isso o bebê se
divertia com a reunião.
Cresceu e começou a
curtir todo tipo de som.
Era um sábio.
Criava o som em tudo que tocava.
Todos se divertiam ao seu redor.
Mas o que seu coração clamava
era ver seus pais.
O vento propôs em ajudá-lo
soprou o seu som com todo amor
e conseguiu unir a família.
Rosangela Rodrigues de Oliveira