Achava impossível celestes tão distintos estarem juntos e estáveis.
Mas o sol atraiu a lua com tanta força, que ficaram por anos inseparáveis.
Porém, no mar desconhecido, não se sabia do que o sol estava passando.
O sol se apagou, e a lua ficou sozinha no vácuo, vagando.
Eras depois ela encontra uma estrela que reacendeu velhas memórias.
Uma estrela que reluzia acesa, entusiasmada, motivada, espumante…
Ela tinha uma sonoridade e uma energia tão cativante.
Mas ela estava a anos-luz da lua.
Ela ansiava estar ao redor da estrela, mas sabia que não iria ocorrer.
Um satélite, uma poeira no universo, por que a estrela iria a querer?
Queria tanto alcançar ela, mas era uma completa agonia.
É difícil orbitar uma nova elipse com sincronia.
Observando a estrela à distância, rodeada por planetas sem fim,
Lembrando o quanto todos eles são diferentes de mim.
Eu não passo de um satélite, nunca terei esse calor, esse acolhimento ótimo,
que aproxima e conforta quem está próximo.
Às vezes, nas zonas mais escuras, preciso tampar meus ouvidos.
se não eu perco a consciência para os meus pensamentos intrusivos.
Imagino se, apenas se, uma estrela eu pudesse me tornar.
Existiria alguém que iria querer me orbitar?