Ora, pois, alegra-te ó peito!
Pule coração! Não se preocupe com o perfeito.
Porém dói-se sentir tal sentimento,
Como o mar em tormento,
Ou como os céus em lamento.
Pois venha e pense novamente!
Pode a lua sair livremente?
Pode uma pessoa não cair no amor latente?
Porém veja a situação que se está !
Sendo você um lado frente ao luar.
Ora, pois, ajoelha-te e ponha-se a orar,
Pois sabes onde é seu devido lugar!
Ore pelo bem de sua paixão!
Ore até que se aquiete o coração!
Converse com Yeshua Hamashia,
Peça que Ele seja companheiro de seu amor!
Pois sabes que não tens direito de suportar,
A pessoa a qual seu peito se pós a saltar.
Venha-te novamente a orar!
Pois em sua cabeça voltou a pensar!
Em como seria estar,
Acompanhado em noites de luar.
Por suposto, o peito alegra-te ao ver riso,
A alma abrasa-se por ver a paixão bem.
Porém, sabes também,
Que não é para ti tal amor,
Pois seja taciturno e cálido.
Ao menos conseguiu distinguir-se do bem,
Sabes que ao seu amor não seria também,
Afinal sabes o quão feliz alguém pode deixar,
E preferes ao seu amor, a felicidade preservar.
Ora, pois, deixa-se o peito ao alento,
A alma ao tormento,
E o sentimento tácito.
Deixe que sua paixão voe ao vento.
Pois sabes que não tens direito,
A possuir algo perfeito,
Pois sois um tormento,
Obscuro e sangrento.
Todavia, alegra-te ó peito!
Veja como ela está bem!
Proteja-a com seu coração também!
Ore por sua paixão, para seu bem.
Veja-a feliz, e se felicite com tal visão,
Por mais que te doa o coração,
Por mais que te venha a ferir a emoção.
Veja o quão feliz está sua paixão!
Ora, pois, fique taciturno em seu amar,
Seja quieto em seu pensar,
Seja firme em seu orar,
E conforte-se em suas feridas curar.
A dor a qual sente não pode se comparar,
A feliz ao ver os olhos brilhar,
Ao ver sua paixão a sorrir e gritar,
Vendo nessa a alegria que deixou de ganhar.
E com tais versos em silêncio,
O coração se perde em lamento,
Porém volta e se alegra,
Vendo os frutos de sua entrega,
Taciturno amor,
Em silêncio em sua dor...