Jose Rinaldo Pinheiro Leal

Solidão em uma tarde de domingo

Uma brisa silenciosa e fria invade a minha janela,

O sol sufocado atrás das nuvens
Se despede desse dia de domingo.
Em silêncio minha solidão me consome,
O relógio marca o tempo em vão,
Enquanto eu me perco em pensamentos,
A quietude é uma pesada carga,
Que não consigo sacudir.

A brisa silenciosa e fria,
Me lembra da ausência de ti,
O sol sufocado, um reflexo,
Do meu coração, também escondido.

Neste domingo vazio e cinzento,
Eu sinto a solidão me envolver,
Como um manto que não se tira,
Um peso que não se pode dividir.

Mas ainda assim, eu espero,
Que o silêncio se quebre um dia,
E que a brisa traga de volta,
O calor da presença de alguém.

Neste domingo sem sorrisos,
Eu me pergunto, onde estás?
Por que a distância é tão grande,
E o silêncio, tão profundo?