E sem queda, não parei.
Não refleti: o que passou, o que vivi.
Meu peito aperta, vejo sua falta,
Várias faltas.
Observo que os erros e o tempo
Te ensinam como crescer.
A falta de erro não existe,
Porque com tantos erros
Forma você.
Errando dia após dia em um ardo desafio
De se afiar.
Cada queda ou batida,
Você se lapida; uma transparência
Te ilumina
E um brilho te obtém.
Mas por que?
Sou tão perplexo quanto o tempo,
Tão amar’go quanto o amor,
Vazio como o oceano,
Eo silêncio oculto, ao seu favor
Viciado no erro do ofício
Um analista temporal, sem poder algum,
Criador de devaneios e mentiras,
Acabou crendo que eu penso demais.