kleisson

Cícero e Adamantes

Aonde vás nobre amigo?

Vou para lugares distantes aonde se perde a vista

Para os confins da terra que os deuses criaram com suas mãos

Que te move em tal empreitada amigo Adamantes?

A angustia da vida sedentária de nosso povo acomodado com o óbvio deste mundo presumível

Eu sou uma alma em busca do não explicado

Vejo no mundo a aura do desconhecido não explorado

além das estrelas que vem do norte

Minha alma clama por conhecimento ainda não divulgado.

A quem clama nobre amigo em tua jornada ao desconhecido do mundo e da mente?

Clamo a razão a qual nem os deuses tem mais, são hoje fruto da infantilidade humana buscando a certeza sobre a dúvida e sobre a vida

Eu clamo ao meu pensar para solucionar os questionamentos mais profundos do espirito filosófico

Sou a mais incomoda das vivas criaturas sobre o chão de nossa terra

Sou aquele que desafia a estrutura inatingível dos deuses pagãos

Oh prezado amigo, eras criança ontem e hoje é o pai da dúvida?

O que buscas espirito da dúvida inquieta?

Busco o conhecimento do hoje e do amanhã

Somos todos iguais, somos seres moldáveis, mas não escravos da superstição de nossos antigos

Somos vivos e temos o refletir ao nosso favor

que se enfureçam os deuses que me segam com sua inexistência

Eu vou atrás do conhecimento mesmo que isso me custe a vida

Sou a mente do hoje

A reflexão do que tem por vir

O braço que move o tempo

A resposta do que não se sabe

Que os deuses te protejam!

No amanhã ao raiar do sol não haverão deuses

que peçam proteção uns aos outros.