Aonde vás nobre amigo?
Vou para lugares distantes aonde se perde a vista
Para os confins da terra que os deuses criaram com suas mãos
Que te move em tal empreitada amigo Adamantes?
A angustia da vida sedentária de nosso povo acomodado com o óbvio deste mundo presumível
Eu sou uma alma em busca do não explicado
Vejo no mundo a aura do desconhecido não explorado
além das estrelas que vem do norte
Minha alma clama por conhecimento ainda não divulgado.
A quem clama nobre amigo em tua jornada ao desconhecido do mundo e da mente?
Clamo a razão a qual nem os deuses tem mais, são hoje fruto da infantilidade humana buscando a certeza sobre a dúvida e sobre a vida
Eu clamo ao meu pensar para solucionar os questionamentos mais profundos do espirito filosófico
Sou a mais incomoda das vivas criaturas sobre o chão de nossa terra
Sou aquele que desafia a estrutura inatingível dos deuses pagãos
Oh prezado amigo, eras criança ontem e hoje é o pai da dúvida?
O que buscas espirito da dúvida inquieta?
Busco o conhecimento do hoje e do amanhã
Somos todos iguais, somos seres moldáveis, mas não escravos da superstição de nossos antigos
Somos vivos e temos o refletir ao nosso favor
que se enfureçam os deuses que me segam com sua inexistência
Eu vou atrás do conhecimento mesmo que isso me custe a vida
Sou a mente do hoje
A reflexão do que tem por vir
O braço que move o tempo
A resposta do que não se sabe
Que os deuses te protejam!
No amanhã ao raiar do sol não haverão deuses
que peçam proteção uns aos outros.