Poetisa
Mão dormente que sente,
falta coragem e autoconhecimento.
Avisei, não me ouvi.
Senti que o amarelo não queria isso –
levaria o mar perdido à solicitação.
Das bravuras que enfrento,
das costas que virei,
da família que me ajuda, mas também me fere,
de mim mesma.
Medo do futuro,
do amanhã,
do nunca,
do agora.
Medo sem limites.
Eu? Sou poeta, mas não sei viver,
sou poetisa com medo de morrer!
-Gvix-