No silêncio do conhecimento,
Me pareço declinar.
No silêncio do pensamento, estou a me torturar.
No silêncio da espera, a ansiedade ataca.
No silêncio do vazio, depressa a pressão escolta.
No silêncio do viver, o cansaço oprime.
No silêncio de olhares, tento adivinhar o que vão pensar.
No silêncio do errado, vivo.
Sem o silêncio, não penso, não vivo.
Sem o silêncio, de cada dia
Cada manhã, desviro o meu pensar.
E você percebe
Que, no silêncio oculto,
Você se abre
E consegue expressar
Que o silêncio te ensina a amar.
E, cada oceano do vazio, que o amor amarga,
Vício do ofício do silêncio oculto,
Percebo que, errado sou,
Porque eu penso demais.