Me reconfortei com devaneios,
Com mentiras que me confortam
E ideias que me apoiam.
E com isso esqueci a triste realidade humana.
E quando voltei, não soube diferenciar
Realidade de devaneios,
E com isso me afundei em um fundo rio de pensamentos e sentimentos.
Uma escuridão, um silêncio um erro,
Em ilusões sentimentais.
O tempo gasto pensando e analisando,
E me expressando com poemas,
Me fez sentir fraco, com uma mente morta, danificada,
Morta por excesso de pensamentos e raciocínios,
Sobrecarregado.
Me deu vontade de voltar,
Mas tenho que sair da zona de conforto
Reconfortante e ouvir a verdade
E viver a vida sem detalhes.
Sou mentiroso por falar que consegui me expressar.
Mais um dia escreverei um lendário poema num pequeno recinto.
Queria ser tal poeta extraordinário que seria ovacionado e admirado,
Mas sou tão pequeno,
Artista esquecido sem conseguir atenção.
Um poeta pensador até que questão:
Sou um poeta ou um devaneio temporário para reconfortar tal solidão?
Que longo devaneio.