Edla Marinho

DESTINO

    Por um fio invisível no infinito
    Não sei ao certo que cor ele tem
   Talvez  esteja preso numa nuvem
   Ou já n\' alguma mão esteja escrito

 

    Embora não o veja, eu acredito
    E, contrariando a razão de alguém,
   Afirmo que somos todos reféns
   Dos caminhos que já estavam descritos

 

    Nas noites de insônia fico a pensar:
    Quem me dera ter a força e  poder
    Um dia em minhas mãos o segurar!

 

    Mudar o rumo do nada saber
    E o fio, de uma vez, por fim quebrar
    Fazer o destino, em mim, se perder...