É isso que minha família me deu.
que eu não sei fazer,
que eu não sei ser,
que eu não tenho,
que eu sou mendigo,
que eu sou criminoso,
que sou louco,
que eu sou drogado,
porém muito entusiasmado lhes canto uma canção,
para vocês que não são como eu,
que não tem o que eu tenho,
que não tem minha missão,
digo-lhe muito claramente,
Vão para a puta que lhes pariu e tomar no butão!
É a inveja de quem eu sou que lhes garante.
E ainda como gatunos roubaram por eu devanear o pouco
que era muito mais meu.
Exatamente como uma corja de ladrões que nas ruas
com seus grupões.
Esploram o alheio.
Isso no passado causou-me desnorteio.
Deixaram-me para escravo e para mal pago deixaram-me,
e eu não sendo culpado,corro deles para todo lado,
Assim como me ensinaram,
muitos na rua teriam tudo o que é meu,
mais não sendo tão bobo eis que por isso corro.
Minha mãe depois de fazer filho por pensão.
Quando essa acabada,
Não so se deu de coitada,
mais levaria o açoite,
por me querer nas ruas viciado para morar sozinha.
Essa não planejou famiíia,
em comer e cuspir,
isso ela fazia,
meu pai dizia não ser meu pai,
quando na frente do juiz deu e tirou a minha pensão,
mesmo eu na faculdade então,
se nas ruas ficasse até a morte da sujeitinha mãe,
os irmãos de pronto queriam herança um tanto,
e até a carne o pão,
exatamente quando tinha pensão.