Na tarde calma de um domingo tristonho,
Quando o sol se despedia com ternura,
Senti seu eco, Pai, a dor latente,
Um vazio profundo, uma amargura.
Nos versos da saudade, a sua essência,
Você permanece, firme e luminosa,
Na melodia que traz sua presença,
Em cada canto, a vida é poderosa.
E ao passo do tempo, seu amor resplandece,
Num brilho que ilumina a minha estrada,
Nos sonhos e nas canções que não cesse,
Você é a estrela que nunca se apaga,
Um farol na memória que me tece,
Seu ser, eternamente, em m\'alma dorme.
Sou sua fã, minha estrelinha dos olhos do mar de Cotovelo.
Na essência das nossas noites,
Lembro a menina, o pai, e o candeeiro da vovó.
Naquela mesa, o café, a farofa, a carne de charque, as 6:00 da manhã.
As 6:30, lá ia você, rumo ao trabalho, a ganhar nosso pão.
Assim, o homem se foi, em um domingo, onde o sol se reservava a dormir.
Como você, o fez, levando um pedaço do meu coração.
Sempre em meu coração, Amo você Papai.
https://youtu.be/j9ARjUVzELk?si=Uti2B21n0OHohSIb