As vezes nos dias mais ensolarados, dentro de mim chove
As vezes nos dias mais barulhentos, dentro de mim um silêncio e vazio ensurdecedor ecoa
As vezes nos dias mais cheios de amor e abraços, dentro de mim grita por socorro
A chuva que cai aqui dentro, cai silenciosa, e no meio dela corro a procura do abraço da cura
No fim dessa corrida, eu me encontro, me abraço, me recebo e me percebo
Percebo que em todo esse caos eu me preciso, eu necessito estar comigo, acalentando-me em meio essa rota de fuga
As vezes nos dias mais ensolarados, temos que ser nosso próprio sol