Lua das flores, oh doce lembrança,
Teu brilho suave em meio à escuridão,
Bela lua, que em meu peito te alcança,
Remete a outra flor, em meu coração.
Uma menina que cedo desabrochou,
Com pétalas de sonhos de alvoradas,
Na brisa leve seu perfume fincou,
Beleza que à vida é uma sinfônica serenata.
Maio ela chega, trazendo a luz ao Nordeste dos EUA,
E em cada raio, um solo de ternura,
Lua grande que, em silêncio, se veste de luz.
Assim como ela, em suas luminárias,
Meu ser é um carpo flor, em seu apogeu,
Refração do amor que à vida me deu.