Pai, você deixou toda a desgraça pra mim,
Agora escrevo poesia com ódio que não tem fim.
Carrego todos os traumas, profundo e cruel,
A vida me pesa, uma prisão sem céu,
Cada lembrança é uma cicatriz que se revela,
E a dor no peito, silenciosa, se atrela.
Mas mesmo com a alma assim tão ferida,
Eu busco no caos encontrar uma saída.
Entre versos sombrios, tento me libertar,
Ainda que a mágoa insista em ficar.