Porque é necessário ir,
É necessário sentir para chegar além dos sentidos.
Se preciso for, busquemos algo mais que sobreviver.
É improvável a felicidade se não formos além do possível.
O pouco não basta,
O muito é desnecessário.
Então, vamos em busca daquilo que nos fortalece.
Daremos complexidade ao que é simples,
Criemos recomeços, tecendo novas teias e enxergando além do visível.
Transcender é fundamental,
O autoconhecimento é vital.
O EU intrínseco transita por cicatrizes, dores, amores, sabores e desabores, aromas, viveres, saberes e quereres.
Há algo para além do estar não estático, não inerte e não instável.
Desta forma, não somos nem parte nem metade.
Somos viventes em simbiose com tudo que nos conecta ao supremo, ao sagrado, ao divino e ao profano.
Não somos uno; somos duo.
Neste sentido, o prumo, o equilíbrio e o harmônico clamam por fazerem parte do conjunto que compõe os palcos da vida.
E assim, sorrisos se abrem, cantares se ouvem ao longe e a energia vital flui em toda a sua plenitude.