Na campanha, rompe o dia,
Tosquiador se levanta,
Com a tesoura que encanta,
E começa a correria.
A lã, que cresce macia,
É cortada com precisão,
No campo, a tradição,
De um ofício tão antigo,
Que une homem e abrigo,
Em baita conexão.
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Com a máquina a roncar,
Ovelha em pé ou deitada,
A lã branca é retirada,
Com cuidado a deslizar.
Tosquiador, a cantar,
Segue o ritmo da jornada,
Braço, escova treinada,
Afiador sempre à mão,
Protege ovelha e chão,
Na lida bem preparada.
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E assim, segue a tradição,
No pampa, o vento a soprar,
A tosquia a perpetuar,
A cultura e a devoção.
Com respeito e precisão,
O gaúcho faz seu papel,
Entre o campo e o céu,
Preserva a história e a arte,
Cada tosquia faz parte,
Do ciclo que é tão fiel.
Buenas, tchê - Dr. Francisco Mello