Caminho por tantas ruas,
vejo prédios os mais coloridos.
Igrejas em esplendor,
a copa em destaque
ressoa a pergunta
quem planejou?
quero o nome
desse tão nobre artista.
Nas calçadas,
ladrilhos bem projetados.
Nas ruas,
os trens subterrâneos
exibem perfeita estrutura.
As luzes, cronometradas
logo se acendem interligas.
Os sinais dizem quem fica
e aquele que passa,
As faixas,
as mais coloridas
com toda graça.
Árvores, tão alinhadas
fazem o caminho,
ficar mais bonito,
até a folha caída ao chão
destaca que foi
projetada com satisfação.
As casas, bem planejadas
arquitetadas e bem desenhadas.
As praças, sem desalinho
fazem caminho ao ciclista,
a criança, ao idoso
e também
ao passarinho.
Ora, meus caros! Se eu dissesse
que tudo é mera explosão,
seria insensato,
até mesmo engraçado.
Mas insistem em afirmar
que o céu azul
e o ar que que infla os pulmões,
as flores vermelhas e até amarelas,
o passarinho ali no seu ninho,
foi feito sem um projeto,
ou um arquiteto.
Foi tudo tão mero,
coincidente,
inexplicável explosão.