Levanta-te pátria contra o julgo do rico
Levanta-te povo contra o abuso dos poder absoluto
Ergue-te contra aqueles que te impõem cárcere
Contra os que te prenderam na Bastilha
Que te tiraram a liberdade
Que roubaram a dignidade
O xadrez da vida humana
Eram os Bispos, os Reis e Nobres Piões contra vós os cavalos a quem montaram em tuas costas
comendo o fruto de teu esforço enquanto ruías teus sapatos
Levanta-te contra a tirania de cetro e ceda
Luta com a bandeira erguida contra o luxo pago com a tua árdua lida no campo
Levanta-te povo para marchar pela rua
contra teu opressor de gestos elegantes
És burro de montaria para as castas abastadas da aristocracia do sol que nasce em Versalhes
Na guilhotina vistes pobre homem rude a violência dos revolucionários ditos sábios
Na guilhotina vistes os brutos entenderem a agonia de seus algozes
Como povo continuastes em teu lugar a ver tremular a bandeira da glória de um símbolo de liberdade
que não se alcança sem luta
Dá teu filho e tua mulher a morte mesmo que isso te custe teus dias
Luta pelo alvorecer da liberdade dos dias que
se foram os tiranos
Luta contra o ignorante que julga-se sábio
Ergue a bandeira da liberdade tardia
Levanta-te bravo povo, o novo dia que nasce
E eis que vem o sol
sobre Paris.