Sabe-se que a felicidade é algo inconstante, vem de um jeito forte, e não tem tempo para durar.
Purifica qualquer pensamento e estado de graça, mesmo não tendo nada para purificar.
É repleto de emoções, algumas delas sem descrição, que são tratadas com euforia e alegria.
Mas em um instante vai embora, e não porque acaba, simplesmente porque continua, é uma sensação que fica costumeira, e paramos para pensar o que realmente nos faz feliz, até encontrarmos outro motivo para reacender aquela boa sensação.
Então se sente feliz, seja feliz, a felicidade somente nós mesmos a construímos.
Então direi o que fazeis, falarás direito com meu peito, com respeito, no soar de um fogo peri mental, das coisas sem sentido, me digas a cor da luz que se respira por seus olhos, que raios são mais fortes nos seus cabelos, me digas quem sois, para só assim ou dizer por vir, o sentir por ti, expressões pecadoras com paixão, expressões em limpas de mentiras, mas quero apenas saber que letra começa seu nome, porque o meu já sabe, meu rosto já conhece, meu sorriso as vezes já viu, e só quero saber se quer senti-lo.
Cada parte do ser que se faz atenta de ti tudo que grava e reproduz no sono, no sonho, na realidade, sentirei, sinto, senti seu perfume me grafando no seu olhar como uma onda de segredos decifrados de sua enorme e afarga austeridade.
Me monta ao recesso de seu poder, ao excesso de sua calma, no meu coração, para seu coração, transgredindo de face a face, do toque ao toque, do beijar ao beijo.
Para! Mas não acabe, continue montando pensamentos dentro de mim, enquanto crio palavras dentro da sua alma, e o que consigo não paro de respirar sua imagem tragando meu inconformado áureo descanso eterno.
Olha o tempo e o tempo ao tempo, veja o vento dentro do vento e seguindo o vento, tudo é puro, tudo é sincero, apenas quando fechamos os olhos para a ilusão da realidade.