Criei um amor,
para poder escrever.
Sonhei, não vivi,
não é nada por você.
O meu tédio me consome;
talvez seja esquizofrenia.
No meu romance tem um nome:
o que eu criei esses dias.
Escrever sobre o inventado
é uma coisa surreal.
Nas minhas histórias, você é minha musa,
a artista principal.
Sua pele tão branquinha;
sim, eu queria beijar.
Mas amores a gente cria
para poder poetizar.