Não sou mais jovem!
Carrego minhas rachaduras, além de muitas reconsiderações e lembranças.
Dou-me ao tempo, ao tempo que me resta.
Leio meus livros sem pressa! Para que pressa?
Caminho pelos campos da minha vida contemplativo, com meus passos erráticos!
A madrugada, frequentemente, dá a sua cara, quieta, sorrateira e eu me perco em devaneios!
Até o sono regressar, me ponho a ler poemas, folheando livros...
Assim levo minha vida, a vida que resta, sem assombros e amarguras!