Eu sempre vou tá aqui te esperando,
Mesmo que passem dez, vinte, trinta anos,
Um dia você vai sentar numa cadeira,
Vai lembrar do tempo em que tinha vinte anos.
Vai lembrar de mim e se perguntar,
Por onde esse cara deve estar?
E eu vou estar
Te esperando,
Nem que já esteja velhinha, gagá.
Na lembrança dos risos e dos planos,
Das promessas feitas sob céus tão claros,
Cada memória, um eco do passado,
E eu aqui, no mesmo lugar, sempre amparos.
Quando o tempo nos fizer rever,
E os cabelos brancos começarem a surgir,
Saiba que no fundo, vou sempre querer
Te encontrar de novo, pra recomeçar a sorrir.