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A chuva cai e fresca se transformava
No chão, já não é chuva
Aterrissa, vai e ligeira vira enxurrada
E no chão, se transmuta
O céu chora, sisudo, frio, escuro
E suas nuvens se perdem, se vão
Em nova jornada, mesmo com medo
Apenas querem um pouco de chão
Pois do céu em queda, no degredo
Buscam um acolhimento seguro
E em gotas, viram um próprio milagre
Na distância do céu, numa liberdade
E na multiplicação, formam um colorido
Num belo arco-íris, toque de arte divinal
Anúncio em tela, num quadro tão bonito
Do cessar da sede, da alegria do verde
Desiderato da vida, plena transmutação
Em desdobramentos das experiências
No imponderável fluxo da Providência
De vaporoso sopro, à rega, à inundação
Respostas do mundo, força da natureza
Da inocente nuvem do céu expurgada
Na transformação íntima da sua jornada
Em gotas, chuvisco suave, em correnteza
A chuva cai e fresca se transformava
No chão, já não é chuva
Aterrissa, vai e ligeira vira enxurrada
E no chão, se transmuta
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