Maximiliano Skol

MINHA MÃE

MINHA MÃE 

Oh, santa minha mãe... outra vez santa!!
Alma divina; etérea... e outra vez pura!!
Tantas vezes tu foste sacrossanta,
Sempre, mais vezes, alma de alvura.

Vieste neste mundo sob a manta
Divinal. Oh, santa criatura...
Como  trouxeste em ti o dom que implanta
Outras vidas–e eu tive esta ventura.

Quanto feliz em ter-te ao meu lado!!
Como tranquila a mim me tinha a vida!!
Passaste, minha mãe... cumpriste o fado.

Por último te espero em despedida,
–Que a tua imagem nítida me aporte
Como autêntico adeus–na minha morte.

Tangará da Serra, 17/10/2024