Batidas do meu coração, o que se pode ouvir?
Quantas vezes estive aqui? Quantas vezes sofri?
Cada parte do seu corpo cansado, sua mente em frangalhos
O conto de uma tragédia, de um alguém que tentou
Não sei consigo trazer você de volta
Veja, já perdi as contas de quantas vezes morri
Não consigo mais lembrar das suas verdades
Já estou desfocado no tempo, nos meus passos tão cabisbaixos
Sentimentos em pedaços, futuros em uma única bolha
Sofrer foi o que tive, uma obliteração como convite
Sangue e lágrimas, remorso e inatividade
Consegue ver tudo o que passei? Não preciso que abra minhas cicatrizes
Se eu me perdi por aí, se vaguei em algum lugar
Já sei há muito tempo, que é o conto de uma tragédia
Centrado no palco, para divertimento de muitos
E para a tristeza de poucos, foi o que eu pensava
Histórias para contar, ninguém para acreditar
Não sei se posso te salvar, não sei mereço saber a verdade, porque no fim...é o conto de uma tragédia...