Tu me prendeu,
Nos lábios do teu beijo,
Tu me prendeu,
No brilho do teu sorriso,
Tu me prendeu,
No calor do teu abraço.
Droga! Prendeu-me!
E eu me prendi a ti,
Como um prisioneiro do amor,
Fui capturado sem querer.
Maldita seja a paixão,
Essa maldição ardente,
Queima em mim como fogo,
E me consome lentamente.
Que prisão solitária é esta?
Prenda-me entre os teus braços,
Prenda-me nos teus beijos,
Prenda-me no calor do teu sorriso,
Prenda-me e não me solte mais.
Entregue-se a mim!
Prenda-se ao meu abraço,
Prenda-se aos meus beijos,
Permita-se a esta prisão,
Além de eu querer te prender.
Não quero liberdade provisória,
Quero clamar, rogar, apelar,
Por uma prisão perpétua,
Que me mantenha junto a ti.
Recuso-me a aceitar esta sentença,
Uma decisão que não pleiteei,
Dissonante e cruel ao meu desejo,
Não posso viver sem você.
Dói-me a alma,
Dói-me a falta da tua presença,
Dói-me a ausência dos teus beijos,
E o calor que não mais sinto.
Criminosa, és tu, minha querida!
Maldita e irresistível,
Um crime que não me canso de viver,
Esse amor maldoso que me arrasta.
Prendo-te, prendam-me!
Prenda-nos num só destino,
Sejamos cúmplices nessa prisão,
Onde o amor é nossa condenação.
Sentencie-a à prisão perpétua,
Um laço indissolúvel em meu coração,
Onde a paixão não tem fim,
E o amor é a nossa única liberdade.