Rafael_Delmon10s

Prisão perpétua

Tu me prendeu,

Nos lábios do teu beijo,

Tu me prendeu,

No brilho do teu sorriso,

Tu me prendeu,

No calor do teu abraço.

 

Droga! Prendeu-me!

E eu me prendi a ti,

Como um prisioneiro do amor,

Fui capturado sem querer.

 

Maldita seja a paixão,

Essa maldição ardente,

Queima em mim como fogo,

E me consome lentamente.

 

Que prisão solitária é esta?

Prenda-me entre os teus braços,

Prenda-me nos teus beijos,

Prenda-me no calor do teu sorriso,

Prenda-me e não me solte mais.

 

Entregue-se a mim!

Prenda-se ao meu abraço,

Prenda-se aos meus beijos,

Permita-se a esta prisão,

Além de eu querer te prender.

 

Não quero liberdade provisória,

Quero clamar, rogar, apelar,

Por uma prisão perpétua,

Que me mantenha junto a ti.

 

Recuso-me a aceitar esta sentença,

Uma decisão que não pleiteei,

Dissonante e cruel ao meu desejo,

Não posso viver sem você.

 

Dói-me a alma,

Dói-me a falta da tua presença,

Dói-me a ausência dos teus beijos,

E o calor que não mais sinto.

 

Criminosa, és tu, minha querida!

Maldita e irresistível,

Um crime que não me canso de viver,

Esse amor maldoso que me arrasta.

 

Prendo-te, prendam-me!

Prenda-nos num só destino,

Sejamos cúmplices nessa prisão,

Onde o amor é nossa condenação.

 

Sentencie-a à prisão perpétua,

Um laço indissolúvel em meu coração,

Onde a paixão não tem fim,

E o amor é a nossa única liberdade.