Á beira da minha janela,
vejo um pequeno garoto a passar
se entrelaça por muitas curvas
nas muitas ruas insiste passar.
sorrisos e olhos vivazes,
como aquarela,
seguia o seu caminhar
Atrás, em poucos passos,
vejo uma mulher a se delongar
cabelos longos e ruivos,
face rosada,
um tanto curvada,
olhar perdido que,
ao soar da voz do menino,
fazia as flores de outono,
caídas ao chão,
em si ressoar.
Do seu labirinto,
terna saída encontrou,
mesmo frente aos tantos ruídos,
a voz do menino em si ressoou.
Mãe, quer vir aqui
olhe o pássaro que se esconde ali.
Vamos mais alto?
Podemos chegar mais perto?
Veja!
O trem está a partir,
podemos seguir ou
é melhor ficarmos aqui?
Raios de sol se dissipavam,
ali, o entardecer não se demorava.
O anoitecer
logo se via os cobrir
e os vagalumes, mais que vibrantes,
os esperavam partir.
A pequena notória voz,
em doce harmonia fazia
daqueles momentos, dias sem par.