Alexandre C.

\"Crônicas de um templário \"

Vagando pelas estradas da vida, tentando encontrar uma direção certa.

E mais uma vez caminho vagamente na calada da noite, ouvindo sons que vem do inferno, ecoando nas montanhas do destino, com uma leve brisa fria, que faz um barulho atordoante quando corta a minha alma, e o sangue mais puro de um filho de Deus derrama sobre minha espada que já está despedaçada pela guerra.

Uma guerra sem fim, travada por vários guerreiros em busca do amanhã.

Um céu vermelho que trás paz e pureza para a alma, iluminando um caminho escuro, que destroem meus pés.

Caminho mais uma vez na escuridão, a minha alma já não suporta mais tanta dor, sinto-me crucificado em frente ao cemitério do destino, olhando fixamente para minha cova com uma lápide de granito, escrito meu nome sem data de morte.

E o sangue que corre pelas minhas veias já está purificado pela guerra que nunca acabou, mas que criou um guerreiro templário que ora de joelhos em frente ao seu Deus, pedindo para essa guerra chegar ao fim. Já não aguento mais ver tanto sangue derramado em minhas mãos, e o filho de Deus, guerreiro cansado e orgulhoso, encontra sua paz.