Gosto de escrever
Pensar divagar
Devagar
Sofrer que não tenho mais nada a dizer
E ao mesmo tempo ansiar para apertar essas teclas
Com urgência
Deixar minha vida nua
Expor a minha catarse
Mostrar que meu coração não é de pedra
Que eu sou uma pessoa simples
Mas eu mesmo tempo complexa
Cheia de questões grandes e desejos minúsculos
Uma rocha
Que desaba a qualquer minuto
Dramática e sem pudor
Talvez algum dia eu use minhas próprias mãos em punho
Reconhecendo minha letra em qualquer papel
Minha vaidade sendo apreciada
Uma qualidade
Um defeito
Alguém consegue entender
Ou quiçá me amar pelos meus poemas?