Hoje lhe vejo como um simples raio solar,
E o vento que passou pela noite, ainda sopra,
Silenciosamente, seus cabelos, sem pertubar
A harmonia física de toda a sua forma.
Ao caminhar por entre as areias,
Ele lhe sussurra com cuidado, palavras de carinho,
Sobre os sons cantados e apagados das sereias,
Para seus ouvidos e olhares direcionados ao limbo.
E vai assim conforme o tempo,
Tudo sem parar, notando seu pequeno grande sorriso,
Relatado nas pedras pelo próprio vento,
Emoldurado por seu brilhoso cabelo liso.
Visto aqui maneira mais nobre, na sua vista,
Colocada nas palavras dos sábios gregos,
Ditada de ti toda a singela menina,
Para todos estes poucos versos.
Não quero que me entenda mal,
Mas é a realidade de si mesma,
O que seu brilho transmite é diferente, surreal,
É a alegria feita de doce incerteza.
E tentar lhe descrever apenas olhando sua imagem,
É mais, que neste momento, posso fazer,
Porque não se trata de miragem,
Quando palavras lindas descrevem você.