Na aurora dourada, sob o sol que desponta,
um olhar no espelho revela,
cicatrizes na alma,
marcas de batalhas travadas,
lições que o tempo bordou com sutileza.
Agradeci ao vento que soprou dificuldades,
à tempestade que moldou meu ser,
cada gota de dor, um grão de sabedoria,
e nos ecos do passado,
encontrei a força de renascer.
Pequenas mudanças, um passo de cada vez,
caminhadas que desenham a trilha
de um corpo que se cura,
refeições que alimentam não só o corpo,
mas o espírito faminto de vida.
E assim, a espiritualidade emergiu,
como uma luz suave na escuridão,
guiando-me por estradas de sentido,
onde cada experiência,
se transforma em poesia e conexão.
Aprendi que viver é um ciclo incessante,
onde a dor se entrelaça à gratidão,
e em cada renascimento,
carrego as cicatrizes,
não como fardos, mas como versos da minha canção.