O amor é quiçá
o maior deleite,
mais puro que o azeite
e mais branco que o leite.
Se é deleite o amor
e o amor é deleite,
logo amar é deleitar.
Mas deleitar não é amar
e amar é deleitar.
Por que deleitar se não amar
e amar sem deleitar?
Se o deleite é puro azeite
e o amor é mais branco que o leite,
amar é azeite.