Jose Rinaldo Pinheiro Leal

Uma fenda ao anoitecer

Como uma fenda que se abre 
Ao anoitecer 
Eu mergulho madrugada a dentro 
Com sentimentos rabiscados 
Em versos tristes 
E as lágrimas regando
O jardim seco 
Do que restou de mim
E vou vagando nessa 
Noite triste 
Vasculhando os escombros 
Dos sonhos perdidos 
Não encontro nada de ti
Apenas pedaços 
Do que restou de mim

Eu e essa mania de entrar 
Nessa fenda estreita do passado
E Vasculhar o que restou de você 

Em mim.