Como uma fenda que se abre
Ao anoitecer
Eu mergulho madrugada a dentro
Com sentimentos rabiscados
Em versos tristes
E as lágrimas regando
O jardim seco
Do que restou de mim
E vou vagando nessa
Noite triste
Vasculhando os escombros
Dos sonhos perdidos
Não encontro nada de ti
Apenas pedaços
Do que restou de mim
Eu e essa mania de entrar
Nessa fenda estreita do passado
E Vasculhar o que restou de você
Em mim.