Suaves são as lembranças que tive
Sonhos tão meigos e felizes
Tentando enfrentar uma realidade dura
Sem cordas, sem muletas, sozinho novamente
Será que você poderia me dar um conselho?
Quando todo esse sentimento acabar
E essa pálida saudade passar
Eu queria saber se posso continuar, a andar
As vezes eu me sinto frágil demais
Porque não quero tirar minha armadura
Nem deixar que vejam minhas cicatrizes
Tudo isso parece demais para mim
De tempos em tempos passo a navalha no meu rosto
Me lembrando que tudo é real, nenhuma daquelas coisas boas vão voltar
E que tudo se perdeu, como se fosse uma sanidade quebrando
Então me diga se estou fazendo certo, estou andando, estou correndo, estou me esforçando, estou indo, estou indo, de de novo, de novo, de novo, até sangrar, até quebrar, até tudo passar
E eu continuo sentido, coisas que não queria sentir
E eu continuo me movendo, continuo olhando para as estrelas e a lua
E me vejo com uma pálida saudade...