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O aprendiz

Aos setenta e quatro.

Quando me dei conta do tempo

 Longe o tempo já ia !

 Sem volta e hoje mais lento

 Segue ele sua marcha

 Sem pressa , sem correria

 Agradeço a Deus todo dia

 Por viver e com saúde estar

 Há muito se foi a juventude

 Mas não tenho do que reclamar

 Vivi bons e maus momentos

 E por causa de atitudes

 Conheci a dor e aprendi virtudes

 Pedi perdão a Deus por meus erros

 A mim e a outros eu já perdoei

 E hoje aos setenta e quatro o que sei

 É que a vida é como um rio

 Rio que corre para o mar

 E  espero, nele navegar calmo

 Até a hora de desembarcar