Não importa o quão forte é o ferro;
Não importa o quão bela é a flor;
Não importa o quão brilhante é o Sol;
Não importa o quão poderoso é o rei.
Nada importa. Nada importa para as larvas.
Como são diafanas as larvas.
Como são sutis; como são impávidas.
Com seus olhos vazios... Com seus corpos pálidos...
Como são frias as larvas que tudo roem.
Como são indecifráveis.
Elas devoram minhas pupílas;
Meus ossos; minha carne; meus cabelos;
Minhas unhas; minhas mãos; meus pés.
Elas devoram minha mente.
Elas devoram tudo que acho que é meu.
Que sadismo é cultivar tantas larvas
Em minhas entranhas.
O que resta é deixá-las roerem
Até que me arranquem o coração.