Vivem nas sombras, sugando a luz,
Dependentes de outros, sem rumo, sem cruz.
Apegam-se aos sonhos que não são seus,
Vivem de migalhas, de restos, de breus.
São almas vazias, sem brilho, sem cor,
Buscando no outro um pouco de calor.
Mas a chama que roubam não dura, não aquece,
E a vida que levam, aos poucos, esmorece.
Quebram-se os laços, desfazem-se os nós,
E ficam sozinhos, perdidos, sem voz.
Parasitas da alma, sem rumo, sem fim,
Buscando no outro o que falta em si.
By Lunix.L