Nunca te vi,
mas é como se estivesse em todos os cantos,
um nome que ecoa nas paredes da minha mente,
tem rosto, sem forma,
mas com um peso que me arrasta pra baixo.
Toda vez que escuto seu nome,
um frio me atravessa,
não pelas memórias reais,
mas pelas cicatrizes que nunca vi,
mas que ainda sinto.
Fotos que não vi com meus olhos,
mas a mente recria,
e cada som familiar traz de volta
um mar de lembranças que nunca vivi,
mas que me afogam.
Como fugir de algo que não conheço?
Como esquecer alguém que nunca vi?
Ainda assim, seu nome bate nas portas da minha paz,
e toda vez que isso acontece,
me perco no que poderia ser,
e no que nunca foi.