Você já parou para sentir
o que faz a vida pulsar?
As câmeras guardam sorrisos,
mas nunca a essência do ser.
Em um dia ensolarado,
vi uma criança dançar entre risos,
seus pés tocando o chão da inocência,
enquanto sua avó, de olhar terno,
carregava o peso leve de uma vida inteira,
seus olhos, janelas para um amor
que não se apaga.
Não era preciso registrar,
aquele instante vibrava na memória,
como um eco de felicidade,
perpetuando-se em cada batida
do coração que se permitiu
ser tocado.
Quando a dor se instala,
a empatia se torna um abraço,
uma ponte que une almas.
Lembro da minha amiga,
mergulhada em sua tempestade interna,
e ao nos olharmos,
o silêncio se transformou
em um laço invisível,
como um calor que se irradia,
anulando a solidão.
A vida, essa tapeçaria de emoções,
tece os fios da conexão,
onde a alegria e a tristeza dançam,
e o que realmente importa
não é a lente que captura,
mas o coração aberto
que se entrega ao sentir.
Olhar nos olhos,
é como tocar a verdade,
onde reside a experiência humana,
desvendando a plenitude,
como um poema inacabado,
escrito em cada respiração,
em cada gesto de amor,
em cada lágrima que cai
e se transforma em esperança.
E assim, entre risos e lágrimas,
descobrimos que a vida é feita de encontros,
que o que vale a pena
não se mede, não se fotografa,
mas se vive,
se sente,
se compartilha.