Se o tempo não ensina, que venha a dor,
Pois em cada lágrima, reconheço seu amor.
No espelho da memória, seu sorriso resplandece,
E, mesmo na escuridão, seu brilho me enriquece.
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Queria reviver os momentos que contigo passei,
Entregar ao seu coração os pensamentos que resgatei.
Queria apagar as mágoas que em sua mente guardei,
Limpar o fosso em que os fados, em silêncio, resguardei.
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Os dias se arrastam, mas a saudade voa.
E eu, preso em um ciclo à sua ausência, estou à toa.
Mas se o destino um dia permitir que eu a veja,
Prometo que não serei apenas a sombra que você almeja.
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Caso vivas, minha majestosa e serena princesa,
E este poema a linha do tempo mantenha acesa...
Apenas uma certeza quero garantir que tenhas:
Se eu fosse como você, ao menos me livraria das lenhas.