Avelino

Sonhando

Nada mais sei de ti, criança,

que vi desaparecer,

no burburinho da vida.

Não sei que braços te embalam,

nem sei se lembras de mim.

Inda que eu viva um pouco mais

que um tanto,

hei de guardar, no mais doce recanto,

os beijos que ganhei de ti.