A ciência define o flagelo como uma grande calamidade.
Uma excelente metafora para defini-lo.
Tú tens sido o meu flagelo, meu purgatorio, minha auto punição.
Não posso atribuir a culpa inteiramente a ti.
Eu já sabia o caos que tu eras, sabia que poderia me ferir, contudo minha curiosidade em saber sobre a essência do seu caos, foi maior do que minha razão.
Eu sou assim, tenho a tendencia de correr em direção ao perigo.
Talvez tenha sido isto que me atraíste a ti, a necessidade de sentir algo, mesmo que esse algo seja amargura.
Ora, julgo-me merecer tão pouco, que quando me assolas, ainda lhe sou grata!
Sento-me em meio as ruinas e fantasio um lindo jardim florido.
Triste não é mesmo?
Sonho ou delirio?
Fato é, que eu gosto do teu caos, teu flagelo, atrevo-me a dizer que me encontrei em voce.
Há um caos em mim, tento conte-lo, um furacão, que pode tomar forma catastrófica.
Por essa razão teu caos me é estranhamente familiar, chego ver beleza em tua existência.
Ou talvez essa beleza seja fruto na minha insanidade.
Tenho que deixa-lo e partir, mas o desconhecido, ahh o desconhecido é imensuravelmente
assustador!