Você já parou para pensar
por que os sonhos que dançavam em seu peito
se perderam na bruma do dia a dia?
Talvez o medo, esse sussurro traiçoeiro,
tenha se vestido de razão,
silenciando a voz vibrante da esperança.
Você, que teme a queda,
não percebe que, ao fugir da dor,
também se esconde da alegria.
Uma vida sem riscos,
sem as cores vivas do arrependimento,
é como um céu sem estrelas,
um quadro sem pinceladas de amor.
O arrependimento chega como uma sombra,
pesado, implacável,
carregando as oportunidades que não abraçamos,
as risadas que não compartilhamos.
Ah, a dor é inevitável,
parte da dança, do aprendizado,
como um escultor que molda a pedra bruta
em algo belo, em algo verdadeiro.
Por que fugir do que é humano?
Por que temer o erro, se ele é o mestre
que nos ensina a amar a vida?
Permita-se errar, permitir-se sentir,
sorrir mesmo na tempestade,
porque, no fim, o maior lamento
não é a queda, mas o medo de voar.
Então, respire fundo,
abrace o risco,
e pinte sua história
com as cores da coragem.
Cada passo em falso,
cada lágrima,
são a essência do viver.
Deixe os sonhos renascer,
e descubra a beleza do seu próprio ser.