Meu passado eu deixei pra trás,
Porém o vento o retoma.
Meu peito, em tempestade, exclama:
Não sinto culpa ou a dor de quem ama.
Em pesadelos, um purgatório vivi.
Não digo que sofri, pois de tudo há consequências;
Dos meus pecados, tenho ciência,
E da pena, não existe pendências.
Recusei a minha fama, abdiquei do que amava,
Agora, onde encontrei a quem sonhava,
Meu nome, com nojo, chama.